Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mangala – Valor da nova vaga do F. C. do Porto


Ao raiar ainda dos dias que correm, a memória do mundo Portista vai também sendo fixada a cada momento que passa, a partir do presente. Indo assim sendo escrita a História do F. C. Porto, a cada passo da caminhada que todos acompanhamos com redobrada atenção. Como tal fazemos memória, aqui entretanto, também de atletas que se vão impondo na admiração do universo Portista, perante a sua contribuição já conseguida ao serviço da causa azul e branca. Como é o caso de Mangala, o jovem que se vem impondo no seio da equipa principal do F. C. Porto, nas oportunidades e necessidades verificadas nas ocasiões em que tem sido escalado a jogar. Um dos valores da nova vaga do futebol do F. C. Porto, um promissor futebolista entre grandes nomes do plantel valioso do clube-Dragão.


Armando Pinto 
=== Clicar sobre as imagens, para ampliar ===

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Recordações Pessoais Portistas


Alguns bens de estimação, entre recordações pessoais e adereços de ligação afetiva, como adepto Portista. Com especial incidência em lembranças relacionadas com modalidades amadoras, especialmente o Hóquei em Patins e Atletismo do F. C. Porto, tal como um objeto da inauguração do Dragão Caixa, por exemplo. Cujas imagens dispensam muito fraseado, além de que são algo que temos gosto em possuir, mas gostávamos de ter muito mais...






Armando Pinto 
»»» Clicar sobre as imagens, para ampliar «««

sábado, 24 de novembro de 2012

Jogos Braga – F. C. Porto de Memórias mil…


Num fim de semana à imagem do tempo transitivo de outono/inverno, domina as atenções o embate que o F. C. Porto disputa em Braga, no ainda novo estádio bracarense popularmente tido por pedreira. Num semblante que nos faz recordar tempos de criança, há muitíssimos anos, quando ainda pouco entendíamos mas já sabíamos gostar do Porto. 

Corriam tempos da infância do autor, numa tarde domingueira de aspeto cinzento. Então, segundo recordo, apenas já me sentia de alguma forma Portista, mas não sabia ainda os nomes da maioria dos jogadores, aliás nem quais eram eles na totalidade, os que envergavam a camisola azul e branca. Tinha na cabeça os que via nos “macacos” da bola, como por aqui pela Longra chamavam aos populares cromos de coleção, figuras em pequenos papeis que vinham a embrulhar rebuçados baratos, dos que meus irmãos mais velhos e seus amigos juntavam e colecionavam em cadernetas. Tendo, daí, ficado na cabeça um jogo que se disputava em Braga, nessa tarde escura, porque, estando eu a brincar nas proximidades de casa com alguns amigos vizinhos e havendo alguém ali por perto a ouvir o relato do futebol, se ia sabendo que o Porto estava sem conseguir ultrapassar um teimoso empate. Então, contra o costume, em que eu normalmente brincava descontraído, dessa vez não me senti muito bem e dei comigo meio tristonho e sem vontade de continuar a brincar. 


Nas conversas dos mais velhos, por esses tempos, ainda andavam no ar resquícios do campeonato que o F. C. Porto ganhara antes, em 1958/59, coisa de que eu não tinha nem fazia ideia, mas me parecia ter sido há uma infinidade de tempo, na pouca idade entretanto vivida. Ouvindo por isso nomes duns Hernâni, Pedroto, Monteiro da Costa, Teixeira, Arcanjo, etc. mas nem sabia se eram altos ou baixos, brancos ou morenos, até porque nos que apareciam nos jornais, por vezes, via tudo a preto e branco. Por isso, naquela tarde enfadonha, já pelo ano de 1960, fiquei a saber que no Porto havia um tal Humaitá e outros que tais, que não deviam ter pés muito direitos - às bolas que não acertavam na baliza dos outros… 

E foram surgindo e desaparecendo jogadores, muitos deles de fugaz passagem pelo clube, a modos de nem terem chegado a aquecer o lugar na história. Resultando disso que, passados anos, logo que começamos a ter noção de tudo, já não conseguimos ficar com imagens de muitos deles, resultando que só anos mais tarde se nos foram deparando, no interesse memorial clubista. Tal o caso de uma equipa desse tempo que aqui juntamos (graças a cedência do amigo Abílio Faria, o cantor Monte Cristo), a servir de ilustração.

= …Uma formação de 1959/1960, incluindo (desde a esquerda, a partir de cima): Pedroto, Américo, Janko Daucík, Miguel Arcanjo, Paula e Monteiro da Costa; na fila de baixo: Rico, Montaño, António Teixeira, Fernando Perdigão e Humaitá. =

Mas, apesar disso, não fiquei a ver Braga por um canudo. Não simpatizava muito com aquela terra, é verdade, por ter sabido (numa excursão da “doutrina”, em que o Padre João de Rande nos levara, aos moços da catequese, até ao Sameiro e Bom Jesus) que, embora sendo das redondezas, aqui do Norte, por lá havia muitos simpatizantes daquela equipa “armante” (como dizíamos, de ser de gajos que se armavam em finos…), do Benfica de Lisboa; talvez pela parecença das camisolas vermelhas, mas também por certo gosto parolo, como se dizia também.

E no campeonato da época seguinte, como me recordo bem e soube melhor, estava à mesma a jogar uma partida de bola com outros amigos (daqueles jogos de mudar aos três e acabar aos seis, que podiam durar até às tantas), quando por um rádio se ia ouvindo a algazarra dum relato radiofónico, doutro jogo que o Porto disputava em Braga. Mas aí, então, tudo correu bem, e, sabendo que os golos foram aparecendo, houve boa disposição. - Pudera… O Porto foi lá e espetou quatro secos, para eles verem como era…!

= Equipa do tempo de Ívan, já por 1961 dentro. Contendo (a partir da esquerda, e desde cima) Américo, Arcanjo, Paula, Ívan, Barbosa e Virgílio; (em baixo) Jaime, Pinto, Azumir, Hernâni e Serafim.= 

Nesse jogo ouvi o nome de um outro apelido engraçado, um tal Ívan, não o terrível mas o do Porto, simplesmente, que passara a jogar com o Hernâni, Virgílio, o Carlos Duarte, Perdigão, e demais. Nome que, volvidos tempos, já em 1961, foi um dos que me deu uma grande alegria, entre outras, quando integrou a equipa que venceu em Alvalade o Sporting, com um golo de Azumir - por ter tirado o pio aos lagartos que andavam pela nossa escola…

Dessa equipa guardamos uma foto, tirada duma carteira de bolso (como ao tempo havia, daquelas carteiras de plástico com capa de bolsa transparente, onde estava uma gravura da equipa, dum monumento ou duma terra, assim como também duma “gaja”, conforme se quisesse). Cuja gravura mantivemos pelos anos fora e presentemente temos emoldurada, junto com outras relíquias.


Depois disso, naturalmente, sucederam-se outros bons desempenhos e muitos grandes jogos nas idas do F. C. Porto até à cidade dos arcebispos, ao chamado estádio 28 de Maio (e por fim rebatizado por 1º de Maio). Num curso que teve grandes tardes nos embates de avançados como Pinto, Naftal, Manuel António, Nóbrega e outros, diante do guarda-redes Armando que ficou célebre na guarda das balizas arsenalistas, onde ajudou mesmo a conquistar (numa final com o Setúbal) a única taça a nível nacional que o clube minhoto possui.


Não esquece, nem pode olvidar-se, ainda, que foi em Braga que o F. C. Porto teve um embate que decisivamente deu mais confiança para o título nacional alcançado, ao fim de 19 anos de espera, em 1977/78, com uma inesquecível reviravolta, quando já escasseavam as esperanças e parecia ir manter-se a sina… através de golos de Oliveira e Gomes, com que foi suplantada a vantagem inicial dos vermelhos bracarenses. Estava-se no virar da 1ª para a 2ª volta desse campeonato...


E que jogo… ?!! Lá vibramos, durante tal jornada, nas bancadas de pedra do estádio helénico do Minho, com esse triunfo empolgante, surgido quase no fim.

A partir dali tudo já era possível, afinal… como foi. E a realidade suplantou até os sonhos de menino. Desde então, com efeito, o Porto passou a ganhar muito mais e melhor!


»»»»»» Clicar sobre as digitalizações, para ampliar «««««« 

 Armando Pinto

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

F.C. Porto-D.Zagreb: 100ª vitória anfitriã / europeia… à vista?!


Aí está mais uma jornada internacional de clubes, cabendo ao F. C. Porto receber o Dínamo de Zagreb no que pode ser o jogo correspondente à centésima vitória portista nas competições europeias, enquanto clube anfitrião. 

Vamos a isso, pois!!! 

Com efeito o F. C. Porto, até à receção da eliminatória presente, tem 99 triunfos em casa para as provas europeias. Assim, perante cenário de já estar assegurada a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões, e diante da possibilidade de poder juntar o apuramento com o primeiro lugar no respetivo grupo, o jogo ganha algum atrativo mais por se agregar tal curiosidade histórica. Pois a vitória sobre o Dínamo de Zagreb permite ao F. C. Porto atingir a vitória número 100 em provas europeias, no alcance desse número certo e numa contagem redonda, como se costuma dizer. O que possibilita perfazer essa conta perfeita, a concretizar um percurso iniciado há quarenta e oito anos, desde que a 16 de Setembro de 1964 a principal equipa de futebol do clube alcançou a primeira vitória – quando os dragões desse tempo venceram o Lyon de França por 3-0, então para a entretanto extinta Taça das Taças. Inicial vitória dentro de portas, essa, no plano internacional, por parte do F. C. Porto, oito anos depois de, em 1956/57, ter ocorrido a estreia portista nas competições europeias de futebol ao mais alto nível, recorde-se.

Desse facto deu conta o Jornal de Notícias, em sua edição do dia 19 passado recente, num interessante artigo que transportou a esses tempos também através de mostra da 1ª página onde constava referência à referida vitória ancestral.


Ora, nessa longínqua noite, de Setembro de 1964, foram dados primeiros passos vitoriosos da caminhada que presentemente está em alta dimensão. Tendo, daí até agora, o F. C. Porto já disputado 156 jogos oficiais na condição de visitado, nos quais se registaram 99 vitórias, 33 empates e 24 derrotas, entre jogos disputados no estádio das Antas e no Dragão. Havendo, no meio dessas ocorrências, surgido a 50ª vitória caseira em 1993/94, no alcance da metade desta contagem agora em vista, então na receção ao Werder Bremen (3-2), em pleno relvado das Antas. Enquanto se a estreia vitoriosa nas Antas demorou alguns anos, já a estreia no estádio do Dragão, para as competições europeias, coincidiu com auspicioso resultado de 2-1 sobre o Manchester United, a contar para a Champions.

= Equipa de 1964, que venceu por 3-0 o Lyon, no Porto. Vendo-se, a partir da esquerda: em cima - Rolando, Paula, Festa, Almeida, Joaquim Jorge e Américo; em baixo - Jaime, Pinto, Valdir, Carlos Baptista e Nóbrega.

Desse percurso, entre outras curiosidades, ressalte-se o fator dos golos caseiros, também – como se assinala com a nomeação dos goleadores e correspondente contagem dos golos, em respigo atual (de caixa anexa ao artigo saído na passada segunda-feira no J.N.):


Diante destas notas históricas, relembre-se ainda algumas imagens do jogo da vitória inicial, através de gravuras de jornais da época e do arquivo pessoal do autor destas recordações. Numa sequência de fotografias já com visibilidade carcomida pela erosão do tempo, porém cientes do que demonstram, tal a expressividade das legendas e precisão dos instantâneos.





Posto isto, escusamos de alongar mais a memorização por, entretanto, havermos publicado outros dados e curiosidades em devido tempo, num artigo antes inserto em nosso anterior blogue.

Obs.: Acresce ainda à 100ª vitória em casa, com o D. Zagreb esta quarta-feira, também o total de 150 vitórias do F. C. Porto nas provas europeias, na soma dos jogos como visitado e visitante. Mais uma marca e outra curiosidade relacionada, de todo este grandioso mundo que é o universo Portista.

Armando Pinto 
»»» Clicar sobre as imagens, para ampliar «««

domingo, 18 de novembro de 2012

Pinto da Costa aos olhos de outrém…


Há quem não diga mas sinta e há quem tenha coragem de reconhecer as verdades. Tal o que sucede, no caso, com o reconhecimento do valor do Presidente Portista Jorge Nuno Pinto da Costa. Personagem que não é indiferente, sendo até incontornável, na vida portuguesa, atendendo ao fenómeno que representa o desporto ao nível geral, e do qual os críticos e adversários são daqueles, como se costuma dizer: quem desdenha quer comprar…
    

Ora, sem necessidade de mais justificações, respigamos uma passagem de entrevista saída na revista J, em sua edição deste domingo, reparando numa afirmação curiosa e sincera duma atleta do Sporting, a fundista Ercília Machado, que sem falsos encobrimentos diz taxativamente que o que faz falta ao Sporting é um Pinto da Costa. Uma constatação que, bem sabemos, até os benfiquistas também sabem mas não querem dizer, quão todos gostavam de ter um Pinto da Costa… mas esse é do Porto e só há um…!


Armando Pinto 
»»» Clicar sobre as digitalizações, para ampliar «««

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sonho Místico - no 9º Aniversário do Estádio do Dragão


A História é mestra da vida - já na era antiga pretendia Cícero confirmar. E dia a dia temos vindo a verificar tal veracidade, em nossas vidas e no que nos faz a vida ter sentido sublime. 

Calha a preceito um desses casos, hoje e sempre. Quando o Estádio do Dragão perfaz mais um ano desde a inauguração, agora completada que é a bela soma de nove anos, a 16 de Novembro. Uma bonita idade, esta, infante ainda, num ciclo da vida mais atrita aos sonhos, aqueles reflexos dos sentidos que comandam a vida.


Transpondo o limiar da existência e passando a um estado mais ditoso, permita-se uma reflexão: 

Numa conta de nove anos, segundo consta, teve quando criança um sonho profético o venerando Dom Bosco, santo fundador da Ordem Salesiana, cujas relíquias ainda recentemente, em périplo pelo mundo e na passagem por Portugal, tiveram também acolhimento na Invicta cidade do Porto. De cujo “Sonho dos 9 anos”, contado pelo próprio S. João Bosco, a seu tempo, reza assim a história no princípio: 

«Na idade de 9 anos tive um sonho, que me ficou profundamente impresso na mente por toda a vida. Pareceu-me estar perto de casa. Numa área bastante espaçosa onde uma multidão de meninos estava a brincar. Alguns riam, outros divertiam-se, não poucos blasfemavam. Ao ouvir as blasfémias, lancei-me de pronto no meio deles, tentando, com socos e palavras, fazê-los calar. 

Neste momento apareceu um homem venerando, de aspeto varonil, nobremente vestido. Um manto branco cobria-lhe o corpo; seu rosto, porém, era tão luminoso que eu não conseguia fitá-lo. Chamou-me pelo nome e mandou que me pusesse à frente daqueles meninos, acrescentando estas palavras: 

– Não é com pancadas, mas com mansidão e caridade que deverás ganhar esses teus amigos. Põe-te imediatamente a instruí-los sobre a fealdade do pecado e a preciosidade da virtude…» 

Pese as diferenças e a ousadia desta transposição, fica uma mensagem, assim, à consideração. No imaginário que nos transporta até ao nosso local de sonho. Na conta de nove anos desse espaço que temos como nosso, dum culto desportivo, mas sentimentalmente profundo. Um sítio de que gostamos, algo sagrado, também, onde nos sentimos bem – o nosso estádio, batizado com nome do Dragão emblemático do F. C. Porto que tem lugar especial em nossa vida.


N.B.: Porque de outras vezes anteriores, em que evocamos esta efeméride, já tivemos oportunidade de colocar imagens relacionadas com o acontecimento e respetivo enquadramento, desta feita juntamos imagens próprias, da pequena réplica do estádio que temos em nosso espaço doméstico.



= A propósito, nesta oportunidade, recorde-se o que antes escrevemos e publicamos aquando do 8º aniversário do Estádio do Dragão e extensivamente anos antes, igualmente. 

Armando Pinto

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Recordação clubístico-pessoal… Portista!


Corria o ano de 1999, no mês de Maio, quando, com cerca de um ano e meio de atraso, o autor deste blogue recebeu a roseta de prata a que fazia jus a pessoal conta de 25 anos de associado do F. C. Porto. 

Com efeito, entretanto, houvera um interregno de cerca de dois anos na realização da entrega das rosetas aos sócios do F. C. Porto. Motivo porque nesse ano foram cerca de 2.500 os sócios que receberam as respetivas rosetas. Dos quais, naturalmente, eram em muito maior número os da jubilação de prata, com 25 anos de filiação, que totalizaram número acima de 2.100; enquanto os que perfaziam as bodas de ouro eram coisa de trezentos e tal. Resultando que, para o efeito, decorreram as entregas durante toda uma semana, em sucessivas cerimónias com lugar nas noites de segunda até sábado, da segunda semana de Maio de 1999.


Desse ato, realizado nas instalações do F. C. Porto, num dos espaços por baixo da arquibancada do estádio das Antas e ao lado do departamento de futebol, juntamos algumas das recordações físicas que ficaram, à falta de imagens - pois não houve fotógrafo oficial (pelo menos no dia da receção correspondente ao autor, estando-se ainda distante da era das pequenas máquinas digitais), talvez derivado ao elevado número de pessoas galardoadas, tendo as entregas sido efetuadas em séries seguidas.

Tais cerimónias, de permeio, tiveram animação através de atuações de diversas tunas académicas, à vez cada uma por dia, após inicial introdução personalizada pela voz do hino do clube, entoado em presença diária por Maria Amélia Canossa. 


Assim, testemunham essa recordação, como aqui orgulhosamente fixamos, o ofício que serviu de missiva e, junto ao coevo cartão de sócio, também o emblema alusivo à oficial roseta recebida. 

Armando Pinto 
=== Clicar sobre as digitalizações, para ampliar ===

sábado, 10 de novembro de 2012

F. C. Porto – Académica : Praxe de jogos com encanto azul e branco… Mais Homenagem ao Presidente "orfeonista" Dr. Paulo Pombo!


Aí está no horizonte, no panorama dos folguedos deste fim de semana de S. Martinho, um típico período de Outono, caraterístico de tempo já sob auspícios da hora de inverno. Num período que, para o panorama Portista, tem felizmente decorrido em ambiente anímico prazenteiro, tal a posição invicta e cimeira da equipa principal de futebol do F. C. Porto nas provas europeias e nacionais.


Em tal atmosfera chega mais um jogo do F. C. Porto com a Académica de Coimbra, cujo historial dos encontros retrata no tempo uma alegre bonomia, associada ao espírito académico de capa a nossos pés, para honras ante a passagem Portista. Num fundo de realce assentando arraiais para os lados do Porto, qual ambiente propício às tradicionais praxes, só que ditosas de encanto azul e branco.


Nesta envolvência, em tal amoroso atrativo de elo das capas com a simbologia da liberdade, de eterna ligação à Invicta (sem esquecer que a letra da canção-hino "Amores de Estudante" teve lavra dum antigo Presidente do F. C. Porto, Dr. Paulo Pombo), recorde-se o mais recente embate das equipas seniores do F. C. do Porto e da Académica de Coimbra, de que resultou a conquista recente da Supertaça Nacional, no início desta época desportiva. E, quanto à cronologia mais antiga, se pode também relembrar anteriores embates (clicando sobre) uma visão memoranda aos jogos Porto-Académica… 

Armando Pinto

~~~ * ~~~

A propósito, como homenagem ao referido grande e culto Presidente Portista Dr. Paulo Pombo de Carvalho, refira-se que foi em 1937 que o Dr. Paulo Pombo, em co-autoria com Aureliano da Fonseca, parceiro da então Tuna do Orfeão do Porto, compôs aquele que viria a tornar-se um Hino da Academia do Porto: "Amores de Estudante".  Cuja letra é um canto energicamente glorioso:

São como as rosas de um dia,
Os amores de um estudante
Que o vento logo levou.
Pétalas emurchecidas
Deixam no ar um perfume,
De um sonho que se sonhou.

Capas negras de estudante,
São como asas de andorinha
Enquanto dura o Verão.
Palpitam sonhos distantes,
Alinhados nos beirais
No palácio da ilusão.

Refrão:
Quero
Ficar sempre estudante,
P’ra eternizar
A ilusão de um instante.
E sendo assim,
O meu sonho de Amor
Será sempre rezado,
Baixinho dentro de mim.

Os amores de um estudante
São frágeis ondas do mar,
Que os ventos logo varreram.
Pairam na vida um instante
Logo descem, depois morrem
Mal se sabe se nasceram.

Mocidade, Oh! Mocidade,
Louca, ingénua e generosa
E faminta de ilusão
Que nunca sabe os motivos
De quanto queira o capricho
Ou lhe diga o coração.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TRÊS PORTISTAS SÃO CAMPEÕES EUROPEUS SUB-20 EM HÓQUEI EM PATINS


«Portugal sagrou-se, este sábado dia 3 de Novembro, campeão da Europa de hóquei em patins Sub-20, após um triunfo sobre a Espanha, por 4-3, na final realizada em Saint-Omer, em França. Pedro Costa e João Ramalho, ainda juniores, e Hélder Nunes, que já integra a equipa sénior portista (jovem promissor a que corresponde a destacada foto cimeira), fizeram parte do plantel vitorioso.» - Lê-se no “site” oficial do FC Porto. Honra e Glória de que aqui fazemos eco merecido, neste espaço Portista. 

«Hélder Nunes foi mesmo um dos marcadores na final. Refira-se que Portugal conquistou o terceiro título europeu consecutivo em Sub20, facto de relevo numa modalidade que tem sido dominada, a nível sénior, pelos espanhóis.»


No clima Portista que tem sido pródigo em honrarias, dentro do mundo azul e branco e extensivas representações, têm assim sequência as anteriores prestações gloriosas de hoquistas Portistas que inscreveram seu nome na lista de campeões também pelas seleções jovens de hóquei patinado, como desde épocas recuadas aconteceu em juniores e categorias de formação, desde o mítico Cristiano, passando por Castro, Barbot, Júlio e todos os outros, muitos já, que engrossaram tal rol. 

Armando Pinto

N. B. : Veja-se também anterior artigo

(clicando) sobre

Internacionais Portistas de Hóquei...

A. P.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

F.C. Porto Cintilante… apurado para os “oitavos” da Liga dos Campeões!


A equipa principal do F. C. Porto carimbou o passaporte para a fase seguinte da Liga dos Campeões Europeus de futebol profissional de 2012/2013, logo ao fim de quatro jornadas da fase de grupos e com dois jogos ainda para realizar, seguindo assim em marcha triunfante à frente do Grupo A, para já. 

Com este comportamento e desempenho coletivo, muito diferente do obtido na época passada, como se sabe, está a começar a ganhar outra força dinamizadora o trabalho do técnico Vítor Pereira, a dar razão à recente atribuição do Dragão de Ouro, galardão máximo do clube, entregue na Gala de 2012, no passado dia 29 de Outubro ainda de fresca memória. 

Pese ainda faltar ganhar mais, e convencer melhor, por ora continua atual o texto formal constante do programa oficial da respetiva sessão solene. E siga a marcha, como tal…!


Armando Pinto