Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Figuras de atração histórica: Homem da Bandeira, Mestre Zé do Boné, Guarda-redes do grande troféu… na memória interior do Museu do F C Porto!


Num mundo humano e realista como o que nos envolve, em que geralmente a uma boa parte das realidades chamamos simplesmente coisas, pela globalização existente, entre coisas grandes e pequenas, há sempre factos de valor. Casos tais e causas assim com um lugar recôndito de acolhimento a algo afetivo, com seu quê de maravilhoso, onde a imaginação começa e nunca acaba, albergando certo aconchego superior, numa visão em que as pequenas coisas têm muito valor, consubstanciando matérias e idealismos, mistérios e reflexões, motivações e atrações. Refletindo isso num campo de aproximação, que nos remete para um ideal admirado.


Assim como na história pátria há a figura cimeira de D. Afonso Henriques, cuja espada emblemática está guardada na cidade do Porto, à guarda do museu Soares dos Reis, não muito longe donde na mesma cidade Invicta está guardado o coração do rei liberal D. Pedro, na igreja da Lapa (templo de fama musical, também, graças à dimensão do saudoso Reitor Padre Luís Rodrigues), igualmente o Porto alberga preciosidades que muito dizem a muito boa gente, como tudo o que está no museu do F C Porto, nas instalações do estádio do Dragão. Desde simples fotografias a retratarem outros tempos, publicações e adereços, até troféus e tantos objetos de valor estimativo e histórico.


Sendo bem justos todos os louvores e todas as apreciações que têm demonstrado apreço por tal grandiosidade, será contudo de relembrar que há figuras e factos ainda à espera de colocação ali, para maior engrandecimento do espólio e tributo merecido. Como, entre outros aspetos, nos vem à ideia quando percorremos aquele espaço de grande representatividade, qual viva memória e recordação. Ocorrendo-nos, por exemplo, na extensão daquele inicial corredor da memória, provocando experiência emocionante, a falta de alguns artigos e digna memorização de mais algumas das nossas figuras, de outras pessoas das que foram deveras conhecidas e estimadas no universo clubista: Tal o que lembra um personagem como o “Homem da bandeira”, o então conhecido Manuel Pina, um adepto que não era um Portista qualquer, a pontos de ter merecido uma entrevista no programa televisivo Zip-Zip, em tempos ainda do regime ditatorial centrado no Terreiro do Paço… Portista aquele que, como referência que era, como habitual portador duma saliente bandeira, num tempo em que não eram habituais grandes estandartes na assistência aos jogos, está preservado na memória clubista dos adeptos conhecedores da História do F C Porto – como aqui recordamos, numa visualização com a sua bandeira gigante, a saudar Pedroto, em momento festivo (como foi, no caso, a festa de homenagem a José Maria Pedroto e extensiva imposição das faixas aos campeões nacionais, em 1959). Enquanto esse mesmo Pedroto, o nosso famoso Zé do Boné, embora esteja honrado no Museu do F C P com uma estátua no balneário museológico, merece mais espaço noutros setores de exposição, perante a importância que teve no despertar do mitológico Dragão... Tal qual, sabendo-se quantas vezes os objetos mais comuns são os que despertam maior curiosidade, poderia estar a fazer companhia às botas de Ouro do Gomes, também a Baliza de Prata do Américo Lopes... Ah, e não vimos ainda no nosso Museu F C Porto by BMG aquela taça grande conquistada pelo Américo, o Troféu Somelos-Helanca de honra e reconhecimento ao melhor futebolista português da época, com que o guardião Américo foi galardoado em 1968, num alcance que então chegou a ser referido como o guarda-redes do grande troféu…


Porque o tempo passa mas a memória se deve manter, pese os resultados desportivos que vão acontecendo na sucessão dos tempos, tem de ser avivada a chama da memória Portista, também nestes como noutros aspetos. Sendo sempre de recordar, no trajeto histórico percorrido por tantos e tantos valores referenciais, que homens como Pedroto, Manuel Pina e Américo serão eternos, como exemplos para sempre, da verdadeira mística azul e branca.

Armando Pinto

Nota Bene: Agradecemos a gentileza de D. Cecília Pedroto, que nos facultou a fotografia original da festa de homenagem ao então futebolista campeão nacional do F C Porto, o nosso Mestre Pedroto. Mais uma preciosidade de que nos passamos a orgulhar e agradecemos reconhecidos.

A.P.
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4 comentários:

  1. Mais uma página de glória para o seu blog. Não parecia haver nada do Homem da bandeira do FC Porto, inclusive nem no museu do Porto, mas como o Armando Pinto é uma enciclopédia do FCP cá está para glória do blog Memória Portista. Bem haja.

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  2. Mais umas belas lembranças aqui recordadas.
    Já tinha ouvido falar, através de portistas mais antigos, desse "Homem da bandeira" que dava sempre a volta ao relvado quando o F.C. Porto jogava em casa.

    Abraço

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  3. Não me canso de repetir, o seu blog é um verdadeiro cofre-forte que guarda com todo o carinho e cuidado, os tesouros do FCP.
    Tanta história, tanta memória, tanta glória.
    Até arrisco-me a dizer que o Sr é a própria enciclopédia do FCP:-)
    Grande abraço.

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  4. Agradeço a vossa vista e comentários ao meu BLOG http:SOU-PORTISTA.blogspot.com

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