Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Stand do Museu do F C Porto na Feira da Bolsa Internacional de Turismo de Lisboa


Em sinal de como o F C Porto é um verdadeiro embaixador da região fora de Lisboa e indo realizar-se na capital política do país um certame de promoção de produtos representativos do país, capazes de servirem de chamariz ao turismo em que cada vez mais a cidade do Porto se afirma, haverá também espaço do clube através dum stand divulgador do Museu do F C Porto by BMG nessa Bolsa de Turismo de Lisboa 2015. Porque o F C Porto tem vida na representatividade dos seus símbolos patentes no grande museu e não precisa de se postar em qualquer espaço dum panteão, sem vitalidade nacional…

Com efeito, como noticia a página informática oficial do F C Porto:

« O Museu FC Porto by BMG vai marcar presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2015, que terá lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações, entre os dias 25 de Fevereiro e 1 de Março. O stand (1A01) destinado ao espaço dos Dragões estará situado no sector do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

= Uma foto digna de museu, retratando a entrada em campo das equipas da Final da Taça de Portugal que o F C Porto venceu brilhantemente em 1958, diante do Benfica. =

Os dois primeiros dias da Bolsa de Turismo de Lisboa serão reservados aos profissionais do sector do Turismo e, no dia 27, a partir das 18h00 e durante todo o fim-de-semana, o salão abre também as suas portas ao grande público, estando previstos cerca de 70 mil visitantes.

Com um investimento total de um milhão de euros, a BTL 2015 terá ainda a particularidade de promover o programa Hosted Buyers, no qual o FC Porto está desde já inscrito. Este programa, organizado em parceria com o Turismo de Portugal e a TAP Portugal, tem como objectivo apoiar a vinda de compradores internacionais, com interesse específico nos destinos em exposição.

O programa de compradores internacionais desta edição inclui uma área específica para o Brasil, mas o objectivo é tornar-se cada vez mais abrangente e estender-se a Cabo Verde, Moçambique e Angola. Esta iniciativa teve início em 2010 e, ao longo dos últimos quatro anos, participaram 600 empresas portuguesas e 945 compradores internacionais de 29 países, tendo gerado mais de 6 mil reuniões. »

Armando Pinto

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Profundezas do regime desportivo…


É sabido como Portugal praticamente está cingido, há muito tempo, a Lisboa e arredores, ficando o resto do país arredado duma justa visão, como mera paisagem. Custando a crer como ainda há gente que se deixa ir na nacionalizada lavagem de cérebros, como foi norma no regime da ditadura estatal da maior fatia do século XX. Bastando reparar como a comunicação social trata de favorecer os interesses do sul do País, relativamente ao Norte, perante o favorecimento do regime político-desportivo que teimam em proteger e branquear. Hoje como ontem, agora como antes… Ou como são as profundezas do regime desportivo… e os seus acólitos.

Como exemplo disso, aí está um recorte jornalístico de meio do século XX… conforme se pode vêr na imagem cimeira. Aquando duma vitória da equipa principal do F C Porto diante dum clube lisboeta que, à época, militava no escalão principal do futebol português.  À laia de figurino, apenas, que trazemos aqui e agora, depois de recente ataque que este blogue foi vítima, por estes dias (como alías também mais alguns locais informáticos congéneres, dos que repõem a história em defesa da memória do F C Porto) – através do surgimento duma mensagem de alerta de que o site poderia conter software malicioso...

Ora então repare-se como um título pode dizer tudo, na ótica de quem normalmente não gosta das vitórias do F C Porto?!

Armando Pinto

Obs.: Imagem colhida na Internet, constante de diversas páginas. Apenas por isso não se referem creditos, por desconhecimento de autoria original.
A.P.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Simbologia Portista



Dentro da ligação ao F C Porto, naturalmente há toda e qualquer simbologia representativa do grande clube azul e branco. Quer em adereços que se podem usar, como de outros que se têm, simplesmente, do que levamos connosco e do que possuímos e nos diz algo, bem como ajuda a tornar mais acolhedor um local domiciliário, por exemplo.

Assim sendo, nesta altura do ano, em vez de colocarmos caretas, por aqui, como quem faz caretas aos outros, em arremedos de caras feias… colocamos aqui alguns objetos de coleção particular, de decoração e afeto pessoal, do que por certo põe quaisquer  adversários de olhos tortos… perante a excelência portista engrandecida.


Armando Pinto 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Joaquim Machado: Desaparece o último herói sobrevivente da vitória perpetuada na monumental Taça Arsenal…


Chegou notícia do falecimento dum nome histórico do F C Porto: «Hoje, temos uma nova estrela! Joaquim Machado, internacional do FC Porto, na década de 40 e parte da de 50, partiu em direcção a uma constelação a que todos um dia somos chamados. Que o silêncio, demonstre a grandeza da nossa gente. Até um dia, Campeão!»


Joaquim, como era mais conhecido, foi um dos heróis da célebre vitória sobre o Arsenal de Londres, em 1948. Da qual era, até agora, o único sobrevivente dessa gloriosa jornada azul e branca. E aliás no livro "O Século do Dragão", de Rui Cerqueira, Luís César e Jaime Teixeira, é dele a imagem ilustrativa da página correspondente à crónica desse famoso jogo (que acima se reproduz).

Entretanto, Joaquim Machado integrara formações do clube Dragão em conquistas históricas, tendo feito parte do plantel do F C Porto que conquistou por duas vezes o Campeonato do Porto e uma Taça Associação de Futebol do Porto, assim como, anos depois, incluiu a equipa portista que venceu em Lisboa no jogo de inauguração do antigo estádio da Luz, trazendo para o Porto a Taça Cosme Damião.


= Joaquim na equipa titular do F C Porto quer em 1946/47 venceu mais um Campeonato do Porto =

Associando-nos ao momento do desaparecimento físico de mais um grande nome Portista, evocamos a sua memória com algumas imagens e um recorte da galeria de Internacionais do F C Porto (editado em brochura escrita por Rodrigues Teles):



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ARMANDO PINTO

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Artur Augusto: Primeiro Internacional de Futebol do F C Porto


Estando-se em maré de curiosidades relativas ao percurso futebolístico azul e branco, após a obtenção do golo 5000 do F C Porto em jogos a contar para o campeonato português, ultrapassando a fasquia de 7000 em todas as provas oficiais de futebol senior; e quando o campeonato da Liga portuguesa ganha novo fôlego com o recente empate entre os rivais da segunda circular lisboeta… a proporcionar importante aproximação do F C Porto do primeiro lugar, abrindo consequente possibilidade de reconquista do título de campeão; é oportuno recordar-se uma outra curiosidade relacionada com os pontapés na bola de antigos jogadores que vestiram a camisola do F C Porto nos tempos das chuteiras de travessões.

Vem assim a talhe de foice uma rememoração sobre o que primeiro esteve presente numa equipa tida como seleção nacional, tornando-se desse modo oficialmente o primeiro internacional do F C Porto. Tal foi o caso de Artur Augusto.

Estava-se então nos inícios dos anos vinte, do século XX. Mas algo chegou a nossos dias por via de crónicas evocativas. Em vista disso, evocamos desta feita a imagem desse pioneiro, o primeiro selecionado para a equipa representativa do organismo do futebol português, através de alguns excertos de publicações que temos, felizmente. A começar por um recorte do jornal O Porto, de fascículos duma brochura dos “Internacionais do F. C. Porto”, de Rodrigues Teles (de cuja coluna é a imagem cimeira, que colocamos ao cimo deste artigo).


Seguem-se, pela ordem de publicação com respetiva legenda, alguns extratos, mais:

- “A Vida do Grande Clube Nortenho (2)”, por Luís César, nº Extra (em dois pequenos livros) das Seleções Desportivas, em 1978.

- Enciclopédia do Desporto, volume 2, edição Quidnovi, em 2003.

E, por fim, uma ilustração sobre a equipa dessa seleção primeira que disputou esse primeiro jogo...

- Imagem e legenda de “Colecção Equipas”, nº 1, das “Selecções Desportivas, edição de 1977.

Armando Pinto


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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Importante vitória em noite do golo 5000 do F C Porto no Campeonato português


Conforme fora antecipadamente anunciado, hoje no jogo com o Moreirense estava na mira a obtenção do golo número cinco mil (5. 000) do F C Porto no campeonato nacional, da contagem oficial para o campeonato da Liga portuguesa. Tal como referimos também há dias num artigo neste blogue, em “Proximidade do golo 5000 do F C Porto no Campeonato"…

Além disso, acresce ainda (porque nisto das contas, tem de ir pelo que diz a comunicação social), que há outra curiosidade quanto ao total - já que no jogo anterior, com o Paços de Ferreira, quando foi marcado o golo 4999 do campeonato, Jackson marcou o que era também o golo 7000 em todas as competições, por junto.

(Imagem de arquivo - pois contra o Moreirense foi usada a camisola alternativa azul, conforme se vê na imagem cimeira e noutra mais abaixo.)

Ena, tantos golos, já… Por analogia e associação, quase à medida do que mostra a história que se pode ver… Pois ao percorrer-se o museu do F C Porto são 7000 metros quadrados dedicados aos já mais de 120 anos da história do clube que tem sido campeão nacional, como já foi campeão europeu e mundial, recorde-se.


Posto isto, hoje íamos à procura do golo 5000 de sempre nos campeonatos nacionais... e, como antes escrevemos no artigo, também de mais, como foi, afinal, com o 7001 (e de seguida o 7002) total em todas as competições…


Pois então… hoje foi realmente atingida essa marca histórica dos 5000, no que respeita ao campeonato. Foi seu autor Jackson Martínez, aos 28 minutos de jogo, a fazer 0-1 para o lado do visitante F C Porto (e depois do árbitro não ter marcado um penalti, por falta para castigo máximo acontecida na área do Moreirense).


Ora, a partir do primeiro golo portista na gesta dos campeonatos nacionais, apontado por Carlos Nunes, passando pelo golo 1000 marcado por Eduardo Vital, pelo 2000 de Djalma, como pelo 3000 de Eurico, até Mário Jardel ter assinado o 4000º golo, coube agora a Jackson entrar nessa lista, com o golo 5000.

Agora, depois da vitória portista por dois golos sem resposta, na noite fria deste sábado, os azuis e brancos, que, por ora, ficam a ver no cadeirão o que sai do dérbi de segunda circular lisboeta,  fizeram história ao chegarem aos 5.001 golos nos anais de todos os campeonatos entretanto disputados em Portugal. E, com os dois golos, o de Jacson e mais outro de Casimiro (como aparece na imagem seguinte, de mais uma pintura do conhecido artista Albertino), os “nossos”  atingiram na presente época interessante soma, que faz dos Dragões donos do ataque mais concretizador da prova: com 49 tentos em 20 jornadas, para já. 


Assim até nem o frio se sente tanto, com o sangue anímico quente!


Armando Pinto

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PINGA: o Portista "Vulcão Futebolístico" da Madeira !



Surgida das águas oceânicas por erupção vulcânica, em cuja vastidão se tornou “Pérola do Atlântico”, a Madeira teve de si outro vulcão, mas humano, a largar um magma potenciador de importância para a ilha, em tempos passados. Tal o que sucedeu com Pinga, nome de guerra desportiva de Artur de Sousa, detentor de grandes dotes na arte futebolística, tendo sido o primeiro grande valor desse jardim encantado no meio daquelas águas azuis.


Artur de Sousa Pinga, com cognome derivado de tradição familiar, foi assim, no século XX, a partir da década de trinta e até aos anos da década de quarenta, em especial, o primeiro grande fenómeno madeirense. Tendo sido ídolo de multidões em Portugal, por quanto se evidenciou entre pares nas provas disputadas do futebol português, como grande futebolista ao serviço do F C Porto. Transformando-se então num carismático homem do norte do país, residente como era da cidade Invicta e admirado como foi das gentes nortenhas. Mas não só, visto ter representado Portugal, com a camisolas das quinas ao peito, num tempo em que escasseavam jogos de apreço entre nações, e Portugal estava muito recatado neste nosso recanto ibérico. Sendo Pinga, entretanto, nome que, então, teve direito a figurar numa rua da sua terra, ficando também perpetuado na toponímia do Funchal. 


Pese a grande distância desses tempos até aos dias de hoje, e quando nos dias que correm o atual grande embaixador da Madeira, que é o futebolista Cristiano Ronaldo, é muito festejado, de todas as maneiras e feitios, não pode ser esquecido esse grande valor do passado que foi Artur Pinga.

Atendendo a isto, como forma de avivar memórias que tendem a ser curtas, por vezes, trazemos desta vez ao espaço da blogosfera uma recordação do madeirense Artur de Sousa Pinga, por meio de alguns exemplos escritos com que está referenciado nas letras portuguesas. 


Armando Pinto
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Djalma e Gualter: Nas ligações entre Porto e Guimarães… a propósito do Hernâni.


Lemos num artigo interessante da página “Zerozero” umas quantas referências, lembradas na pertinência atual da vinda para o F C Porto do jovem Hernâni Santos Fortes, esperança surtida de Guimarães para o Dragão da invicta. Sobre alguns futebolistas que vestiram de azul e branco, depois de terem envergado a camisola branca vitoriana. Caso esse que, contudo, transporta a alguns acrescentos, porque deixou esquecidos alguns nomes referenciais na crónica em apreço. O que nos leva a voltar ao mesmo tema.


Vemos na referida narrativa:

«Utilizando a atual rede de autoestradas, de Guimarães chega-se ao Porto em aproximadamente 30 minutos (A7 e A3).
Ao longo dos anos, muitas e variadas foram as formas que jogadores provenientes da cidade berço encontraram para chegar à cidade Invicta para representar o FC Porto.
De Zlatko Zahovič a Capucho, sem esquecer Pedro Espinha, Laureta, Fredrik Söderström ou Pedro Mendes, entre outros, muitos foram os atletas que trocaram o preto e branco de Guimarães pelo azul portista. Nos últimos tempos, foram Hernâni, Ricardo Pereira, Tiago Rodrigues a fazer esse percurso. No entanto, estes dois últimos ainda não conseguiram impor-se de dragão ao peito. Luiz Felipe trabalhou com Ricardo Pereira e Tiago Rodrigues no berço da nação e acredita que «mais tarde ou mais cedo vão triunfar» na casa portista. O treinador salienta, porém, a «excelência competitiva» que reina no emblema do Dragão.
«O FC Porto é um clube que tem muitos jogadores, tem uma grande formação, uma equipa B, uma equipa A e, portanto, não é fácil e nem tem sido fácil para qualquer jogador se impor, venha ele de onde vier», explicou em entrevista ao zerozero.pt, este antigo treinador dos mais recentes atletas que trocaram Guimarães pelo FC Porto.
Seja como for, Luiz Felipe crê que quer para Tiago Rodrigues, Ricardo Pereira e até mesmo Hernâni «o FC Porto, como grande clube que é, sabe dar o seu tempo e na altura certa vai lançá-los».
Hernâni chegou ao FC Porto no último dia do mercado de transferências, enquanto que Ricardo Pereira e Tiago Rodrigues chegaram na época 2013/2014.
António Teixeira trocou Guimarães pelo Porto e ainda hoje está na história
De todos os jogadores que trocaram o Vitória de Guimarães pelo FC Porto, António Teixeira foi aquele que mais golos apontou ao serviço dos dragões. Natural de Lisboa, Teixeira fez a sua formação no Benfica mas mudou-se para a cidade berço, em 1951. Na temporada seguinte foi para o emblema portista onde cumpriu 193 jogos oficiais, tendo apontado 142 golos.
António Teixeira é ainda hoje o quarto maior goleador da história azul e branca, só superado por Gomes, Hernâni (Ferreira da Silva) e Jardel.» (Fonte:Zerozero)

Ora, sendo certo que esses nomes são mesmo casos que ficaram e estão na memória do panorama futebolístico luso, outros houve que importa não esquecer, quão importantes foram. Até admirando como possam não ser lembrados…  Tal foram Djalma e Gualter, por exemplo. Um em finais da década de sessenta e o outro na primeira metade da de setenta, do século XX.


Djalma foi um avançado brasileiro que era um autêntico quebra cabeças para os defensores contrários. O qual, tendo dado nas vistas na sua passagem por Guimarães, cativou as atenções dos responsáveis pela equipa do F C Porto e levou a que se desse uma transferência badalada, na época. Sobre ele havia uma quadra popularizada: “Djalma, grande craque / toda a gente diz p’raí / com tal habilidade/ como outro inda não vi”… E, era mesmo assim, um furador de grande área, com talento e garra, a que juntava um feitio de se não deixar ficar, de responder às agressões, o que levou a ser tido por irrascível nalguns “mentideros” (sítios de opinião), ao tempo… Djalma que, apesar de ter sido nome de prestígio no F C Porto, como foi dos tempos difíceis… apenas conseguiu um grande triunfo, como foi ter estado na final da vitória da Taça de Portugal, em 1968. Acabando, depois, por ter saído do clube derivado a sua vida atribulada, mas com rasto. Porque para quem segue o futebol à distância, interessando sobretudo o que fez com a camisola vestida, por paixão clubista, ele sempre ficará na memória pelo que fazia em campo…


Já depois de Djalma ter deixado de vestir a camisola azul e branca, seguiu-se Gualter, na mira apreciativa do clube que era ainda um Dragão adormecido, nessas épocas. Mas sem estar distraído… Tanto que nas Antas houve então quem soubesse lutar pela vinda de Gualter. Como se sabe por ter sido escondido (na quinta da Fonte da Vinha, a servir de refugio paradisíaco, junto ao rio Douro, propriedade essa do antigo presidente portista Sebastião Ferreira Mendes), para, assim, ter sido evitada a cobiça alheia, por o Benfica ter tentado levá-lo para Lisboa, por esses tempos em que, lá pelas bandas da antiga Luz, conseguiam tudo o que queriam…


Enfim, isto dava pano para mangas. Mas como, de outras vezes, já referenciamos estes valores portistas do passado, desta feita ficamos pela lembrança, como dois bons exemplos de bons futebolistas vindos da cidade berço da nação para a capital do Norte do país e que ficaram nos corações dos adeptos do grande clube português espalhados pelo mundo.

Armando Pinto
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Proximidade do golo nº 5000 do F C Porto no Campeonato Português


Ora, venha lá o golo número cinco mil, na totalidade das participações do F C Porto no campeonato nacional da Liga Portuguesa. E sobretudo mais… Esperando-se que possam acontecer os da conta de cinco mil e tal, para superar eventuais erros de arbitragem (podendo um só golo não chegar, como estamos habituados), de forma a que o F C Porto possa vencer também o próximo jogo.

De qualquer forma, para a conta em questão, importará um golo, o próximo que seja marcado oficialmente.O resto será por acréscimo.

Com efeito, o F C Porto está a um tento dos 5000 em toda a história da Liga Portuguesa. A goleada dos Dragões sobre o Paços de Ferreira, no passado domingo, colocou a turma azul e branca com 4999 remates certeiros em toda a história das suas participações no campeonato luso, ou seja, perto da redonda marca dos 5000 golos.

Para já, nesta edição da Liga portuguesa, o F C Porto soma 47 golos, sendo o melhor ataque da competição com mais três que o Benfica. São muitos tentos, mas ainda à distância dos 88 que Gomes, Juary, Madjer, Domingos e Cª apontaram em 1987/88, naquela que foi a época que mais golos rendeu aos Dragões. Nessa temporada os nossos homens do norte conseguiram também o título de campeões nacionais.

Diz-nos a História, nas memórias tocantes ao campeonato maior do futebol português, que a festa do golo em tons de azul e branco começou com Carlos Nunes, ao minuto 47 de um jogo contra o Belenenses, prélio esse que deu empate a uma bola, na então temporada 1934/35. O tento aconteceu no Campo das Salésias, em Lisboa, e foi o primeiro dos Dragões em toda a história do campeonato luso.

Com 80 presenças na Liga portuguesa, o FC Porto já logrou 27 títulos nacionais e é hoje não só um dos mais renomados emblemas portugueses mas também mundial. No próximo jogo contra o Moreirense, a contar para a 20.ª jornada da Liga portuguesa, os pupilos de Julen Lopetegui vão tentar marcar o golo número 5000 da história azul e branca no campeonato.

Deste modo, num espaço dedicado a memorizar o mundo Portista, faz-se memória associada ao caso, na proximidade do futuro acontecimento que também ficará para a história alvi-anil. A partir do primeiro golo, apontado por Nunes, passando pelo mil, por Vital (o do 1º golo do F C Porto no antigo estádio das Antas e pai do avançado que, anos volvidos, foi campeão com o treinador Pedroto), chegando ao dois mil marcado pelo brasileiro Djalma, depois o 3000 obtido por Eurico, até ao 4000, então conseguido por Jardel, em 1999/2000... no primeiro golo do 2-0 ao Campomaiorense, a 24 de Setembro de 1999.


Assim sendo, a propósito desta curiosidade, transpomos para este espaço (aí acima), agora como reforço e acrescento, uma curiosa alusão referente ao mesmo tema, através de um recorte jornalístico de Setembro 1999, aquando da marcação do golo 4000 portista, da autoria de Jardel. Em cuja sequência aparece o rol dos sucessivos marcadores, ao correr do tempo, das diversas contagens crescentes. Embora com ressalva, quanto a uma indicação errada naquelas informações escritas, do que nos lembramos (podendo haver mais, sobretudo de outros tempos, entre o que naturalmente o autor deste blogue também desconhece) - pois o golo 3000 foi marcado por Eurico (e não como refere a peça…). Tal como depois foi ele, o defesa Eurico Gomes, quem recebeu a respetiva placa, em cerimonial festivo do jantar dos Campeões, ao final da época de 1984/85 – conforme se documenta com a imagem ao lado.

Agora, mais abaixo, juntamos outra reportagem complementar, respeitante à proximidade do possível golo 5000 poder vir a ser no jogo com o Moreirense, no fim de semana que aí vem, segundo vislumbre publicado no Jornal de Notícias, na edição de terça-feira, dia 3 (com um anexo, incluso, sobre extensiva referência aos golos de Jardel, autor do golo 4000, e no caso quanto à parte relativa ao Penta).


- Quem irá então entrar para a galeria dos goleadores "milionários" do F C Porto, passando a emparceirar com Vital, Djalma, Eurico e Jardel?


Armando Pinto

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CURIOSIDADES: Vieira Nunes, marcador do 1º golo no Morumbi brasileiro…


Está na atualidade, do horizonte próximo, a possibilidade do F C Porto vir a alcançar a marca do golo 5000 do campeonato nacional, perante o próximo golo que venha a ser marcado na Liga Portuguesa. Algo que relaciona ao caso das curiosidades, sempre atraentes pelas metas a atingir e objetivos entretanto alcançados.

Entre muitos factos memoráveis de interesse, como são acontecimentos que se podem considerar marcantes, há os casos dos golos especiais, quer nas somas que vão acontecendo (quanto no caso do 5000 de visão atual), quer como nos primeiros marcados em determinado momento ou local. Logo lembrando o de Kelvin, ao minuto 92, que fez ajoelhar a legião encarnada, em 2013, mas também o primeiro marcado no estádio do Dragão, por Derlei, em 2003, tal como o primeiro do F C Porto no estádio das Antas, por Vital (pai), em 1952, etc.

Nessa linha, assim, aproveitamos para lembrar aqui uma curiosidade dessas, como é o facto do F C Porto estar ligado a um estádio brasileiro, o recinto do São Paulo, Morumbi de seu nome mais conhecido.

Ora, segundo rezam as crónicas, o estádio do Morumbi, denominado Cícero Pompeu de Toledo, foi inaugurado duas vezes, sendo a primeira, pré-inauguração, ainda com o estádio inacabado, em 1960; e dez anos mais tarde, em 1970 a inauguração definitiva. Segundo a história, um jogador do clube paulista, chamado Peixinho, fez o primeiro golo do Morumbi (com que foi também selada vitória por 1-0 sobre o Sporting de Lisboa); porém, na inauguração oficial e definitiva, com o estádio concluído, quem fez o golo inaugural do estádio foi um futebolista português, ao serviço do F C Porto.


Com efeito, sob assistência de mais de cem mil torcedores no estádio, o jogo inaugural do Morumbi (já concluído) foi entre o São Paulo FC e o FC do Porto, sendo o primeiro golo da autoria de Vieira Nunes, do clube português, aos 32 minutos do primeiro tempo, tendo o marcador final ficado num empate de 1-1.

Assim sendo, a inauguração verdadeira do Morumbi ocorreu no dia 25 de Janeiro de 1970. Então, o desafio inicial, jogo de inauguração, foi entre o São Paulo e o F C Porto, na partida em apreço, empatada no fim com um golo para cada lado e em que Vieira Nunes abriu a contagem para a equipa portuguesa, aos 32 minutos de jogo; e o São Paulo empatou aos 35 minutos, também do primeiro tempo. Segundo os números oficiais, o árbitro da partida foi José Favilli Neto e o público foi de 107.069 espectadores presentes (sendo desses, 59.924 pagantes).


Lá está uma placa a assinalar todo o acontecimento, para realce da presença do F C Porto na inauguração, além do Presidente da República do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, e do governador paulista, Abreu Sodré, nomes constantes da lápide comemorativa, então descerrada. O F C Porto alinhou com: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Eduardo Gomes, Chico Gordo (depois Seninho), Custódio Pinto (mais tarde substituído por Ronaldo, então avançado) e Nóbrega.

Dessa ocorrência ficam aqui algumas fotos correspondentes, como se pode ler pelas legendas respetivas, insertas nas gravuras originais.

Armando Pinto

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Reforço da abertura de inverno: Hernâni - de nome histórico!


Na reabertura do mercado de transferências, qual entreaberta de Inverno e, precisamente no último dia de inscrições, de surpresa (numa das admiradas surpresas e por causa das possíveis cócegas), o F C Porto assegurou a vinda para o Dragão de um novo futebolista, com vista a reforçar o plantel dirigido em campo por Lopetegui.

Eis então a novidade surgida ao princípio da noite de segunda-feira, dia 2 de Fevereiro, primeiro dia útil da semana e último do prazo de inscrições na Liga Portuguesa de Futebol, ainda em pleno dia de Nossa Senhora das Candeias. Com certa admiração, na dúvida do porquê de mais um extremo, nesta fase, mas com confiança, também. Sabendo-se que o F C Porto tem quem o saiba gerir e guiar, com clareza como as candeias alumiavam os caminhantes, em tempos.

Com efeito, segundo informação oficial constante na página informática do clube, Hernâni, extremo português, de 23 anos, foi contratado ao Vitória de Guimarães, sendo assim o mais recente reforço do FC Porto. Chegando ao Porto a título definitivo, tendo rubricado um contrato válido até Junho de 2019 com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. Depois de ter atuado no Vitória de Guimarães nas últimas três épocas, Hernâni vai integrar o plantel azul e branco, como novo dono da camisola número 17 dos Dragões.

Este Hernâni Santos começou a sua formação no Cova da Piedade, mas foi lançado no futebol profissional pelo Atlético, tendo ainda passado pelo Mirandela, antes de ser contratado pelo Vitória de Guimarães, em 2012/13, onde começou a dar nas vistas na equipa B. Na época passada, marcou nove golos pela formação secundária, mas foi na atual que se destacou, já na equipa principal, pela qual realizou 18 jogos e apontou quatro golos, sendo considerado uma das revelações da Liga.

Bem vindo, Hernâni!

Hernâni, este, que é mais um Hernâni que esperamos passar a admirar com razão de ser, com fé que possa rubricar também um bom serviço em representação do F C Porto. Tal como dois outros do mesmo nome, anteriormente, pois Hernâni é nome com tradições dentro do F C Porto.

 Como foi o caso do Senhor Hernâni do futebol, o capitão-General da equipa de futebol da década de cinquenta e primeiros anos da década de sessenta, ao tempo da geração formosa que englobou também Pedroto, Virgílio, Arcanjo, Monteiro da Costa, Carlos Duarte, Perdigão, Acúrcio, etc. Hernâni Ferreira Da Silva, esse, por sinal com folha militar como capitão da seleção militar portuguesa que em 1958 venceu o Europeu Militar, e se tornou campeão nacional por duas vezes, tantas como foram as vitórias possíveis na Taça de Portugal, perante o panorama do antigo regime e proteção aos clubes do regime… 
Hernâni que foi um dos melhores futebolistas portugueses de sempre.

É esse nome assim um histórico ícone dentro da história do F C Porto. Mas não só no futebol, Pois... além desse, outro houve, numa modalidade de pergaminhos no país e no clube.

Efetivamente outro caso de relevo foi, também, o Hernâni do hóquei em patins: Fernando Hernâni Martins, componente da equipa portista vencedora do Metropolitano de hóquei patinado em 1969 e um elemento de real valor nos tempos de afirmação do hóquei sobre patins na Constituição e nas Antas. Colega de Cristiano, Magalhães, Leite, Brito, Ricardo e outros do tempo em que Nuno Pinto da Costa foi diretor na secção e nas modalidades amadoras.

Curiosidades, estas, em torno de um nome, assim. Desejando-se que continue na mesma linha, a bem do F C Porto.

Armando Pinto

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Coisas nossas e à Porto…


Refletimos ainda há dias, na mais recente crónica escrita no jornal Semanário de Felgueiras, sobre o que nos faz sentir Felgueirenses, a propósito da tal máxima “Je suis”, referindo que até valorizamos a presença duma moça felgueirense na televisiva Casa dos Segredos. Colocando o texto na terceira pessoa, como mandam os cânones literários, mas naturalmente falando em sentido pessoal.

Assim, aflorou-se, naquele espaço jornalístico: “Tanto que quando surge, para além do horizonte daquém de nossos montes, vulgo fora de portas ou até ao longe, qualquer coisa que seja de Felgueiras, logo afilamos as atenções. Como aconteceu quando se soube que estava uma felgueirense num programa televisivo, daqueles ditos de vida real, vulgarmente chamados “Reality shows”, de causar audiências ao nível de canais televisivos do espaço portuga. E, mesmo entre quem não seguisse aquele espetáculo diário de pessoas à procura de fama, na ideia de possibilidade dum futuro publicitado, houve mais mediatização no resultado e foi interessante saber-se que a vencedora foi essa felgueirense. O que, afinal de contas, desta feita alterou a tendência, visto tal conterrânea concelhia ter levado o nome de Felgueiras bem longe, por motivos mais sociáveis.”

Apenas sabíamos então que essa jovem, concorrente ao referido programa da TVI, era uma simpática felgueirense. Por sinal bonita, mas que não conhecemos pessoalmente, por nunca a termos  visto, que nos lembre. Mesmo porque a sua localidade de residência, segundo ouvimos, é na povoação da  Serrinha, da freguesia de Santão, num extremo do concelho de Felgueiras, ainda relativamente distante da nossa Longra, portanto. Soubemos agora que também é Portista. O que até parece que adivinhávamos, sabendo que as mulheres mais bonitas, aqui para o autor destas linhas, são Portistas. Como relacionamos ao caso da Elisabete Moutinho. Ah, da qual até o nome, logo fazendo lembrar a maçã madura do João Moutinho, é à Porto!

Não nos interessa, para o caso, nada mais, nem sequer em relação à parte promocional. Tão só nos detemos no facto em si.

Ora, por imagens captadas na Internet, soubemos que a Elisabete Moutinho esteve no estádio do Dragão, a assistir ao jogo da equipa principal do F C Porto neste domingo do primeiro dia de Fevereiro. Em noite de goleada, com grandes golos e boa exibição, dos representantes do F C Porto. Motivo que, com a devida vénia, das postagens colocadas na sua página oficial do facebook, nos leva, com orgulho e honra, a colocar aqui uma alusiva "reportagem " visual dessa presença da Elisabete Moutinho no nosso local dos sonhos, como uma das nossas – tal é agora conhecida essa adepta Portista!

Armando Pinto