Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 2 de outubro de 2016

O "Baliza de Prata" Américo, a propósito duma efeméride


Numa das lembranças que de vez em quando calham na pertinência de efemérides, vem a propósito recordar que vai para meio século que no século passado se deu uma dessas ocorrências dignas de memoração.

Então, «a 2 de outubro de 1968, o FC Porto resolveu a seu favor uma eliminatória europeia muito difícil com o Cardiff. Depois de um prometedor 2-2 na primeira mão, no País de Gales, com um bis de Custódio Pinto, os Dragões confirmavam a passagem ao vencer por 2-1, novamente com Custódio Pinto a marcar o golo da vitória. O herói seria, no entanto, o guarda-redes Américo, ao defender um penalti ....» aos 88 minutos de jogo, prestes a findar. Em lance que se a bola tivesse entrado na baliza levaria a prolongamento, nessa eliminatória em que assim o FC Porto seguiu em frente na edição da então existente Taça das Taças, à época.

Nesse jogo, que o FC Porto venceu por 2-1 com golos de Pavão (1-0, aos 9 minutos), John Toshack (1-1, 51 m) e Custódio Pinto (2-1, 76 m), o FC Porto apresentou a seguinte constituição:  Americo, Valdemar, Bernardo da Velha, Atraca, Sucena, Pavão (aos 60 minutos substituído por Rolando), Lisboa, Eduardo Gomes, Custódio Pinto, Djalma (subst. aos 80' por Malagueta) e Nóbrega.
               
A propósito desse penalti, na altura chutado por Toschak e que Américo com grande concentração e classe conseguiu defender, levando o público das Antas a delirar em tal bela noite europeia, dá para se recordar o facto de o mesmo grande guarda-redes portista ter sido considerado um dos melhores guarda-redes que Di Stefano viu durante a sua assinalável carreira, como relembramos por um recorte jornalístico de tão interessante notícia desses tempos – e que ainda recentemente, aquando da vinda de Casillas para o FC Porto, levou um grupo de jornalistas espanhois, presentes no Porto à apresentação oficial do referido guardião recordista espanhol, a perguntarem pelo famoso guarda-redes Américo que Di Stefano tanto elogiou.


Armando Pinto
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