Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Evocando Pavão, no dia aniversário de seu falecimento...


Passa hoje, 16 de dezembro, mais um aniversário do falecimento de Pavão. Motivo para o lembrar como futebolista do FC Porto que tombou em pleno terreno desportivo com a camisola do clube vestida, evocando sua memória através da efeméride do dia de sua morte, acontecida dentro do relvado de jogo do antigo estádio das Antas.

Então, no dia 16 de Dezembro de 1973 teve lugar um momento triste da história do FC Porto, quando Pavão faleceu no centro do Estádio das Antas durante uma partida contra o Vitória de Setúbal.

Fernando Pascoal Neves (PAVÃO) ficou como uma lenda do FC Porto, alguém especial para sempre ser lembrado.

Diz a crónica eterna, nas memórias escritas e para sempre recordadas, que foi ao minuto 13 da jornada 13 do Campeonato Nacional da época 1973/74, em que Pavão caiu inanimado, após um passe de bola trocado com Oliveira. Estava-se a 16 de Dezembro de 1973 e esse jogador referencial de então ainda foi transportado para o Hospital de São João, mas o óbito foi declarado ainda antes do final do jogo com o Vitória de Setúbal. Tendo a notícia rebentado publicamente ao final do jogo. Para depois ter tido velório no Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães, a abarrotar de gente, na cidadela desportiva das Antas, e o seu enterro, até ao jazigo perpétuo do F C Porto, teve uma das maiores manifestações públicas de pesar e homenagem de despedida na cidade Invicta.

Com apenas 26 anos Fernando Pascoal Neves morreu com a camisola do FC Porto vestida e está sepultado no mausoléu do FC Porto, no cemitério de Agramonte.

Assim sendo, recordamos aqui Fernando Pascoal Neves, popularmente conhecido no mundo do futebol por Pavão, alcunha que advinha desde jovem, pelo facto de fintar os adversários de braços abertos.

Fernando Pascoal Neves, mais conhecido por “Pavão”, relembre-se, nasceu em Chaves a 12 de Agosto de 1947. Tendo começado a jogar futebol no clube de sua terra, Desportivo de Chaves, onde deu nas vistas e depois ingressou nos juniores do Futebol Clube do Porto. Em 1965 passou para a equipa principal portista, e logo fez a sua estreia a titular, à 2ª jornada do campeonato nacional de 1965/66, num jogo contra o Benfica com apenas 18 anos, a 26 de Setembro de 1965, dia em que o FC Porto derrotou o Benfica por 2-0, com golos de Naftal e Nóbrega (compatriota vizinho de província, sendo o esquerdino de Vila Real e, como tal, também transmontano como Pavão.)

Esteve entretanto Pavão ainda num dos grandes momentos do futebol do FC Porto em seu tempo, como foi a vitória na Taça de Portugal, em 1968.


Fernando "Pavão" foi homenageado no exterior do antigo estádio das Antas com um monumento, que agora está na zona nobre interior do atual estádio do Dragão.


Como homenagem pessoal, aqui, ilustramos esta recordação com imagens fotográficas de sua camisola que está no escritório doméstico-particular do autor (destas linhas escritas); e do equipamento que repousa numa das vitrinas do Museu do FC Porto.

Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

NOTA BENE: A propósito, confira-se outros artigos anteriores sobre o mesmo tema
(clicando) AQUI.
A. P. 

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