Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Filipe Santos: Hoquista Histórico do FC Porto como “Património Nacional”


No mundo azul e branco, depois do principal motor que é o futebol, outros impulsores existem a movimentar incitamento afetivo da alma portista, como acontece com o hóquei em patins. Num universo ativador que teve alma com o surgimento de Cristiano Trindade Pereira e seus sucessores, depois continuidade com Vítor Hugo Silva e alguns mais, entre os quais se destacou Filipe Santos, até aos atuais hoquistas de azul e branco vestidos, que enchem as medidas dos pavilhões onde ecoa o batimento dos setiques a par com o pulsar portista.

Ora, como prova de toda essa feição memorial, depois de há tempos ter sido vincada a carreira de Cristiano no Jornal de Notícias, desta feita coube a Filipe Santos tal atenção do JN, agora tida com esse célebre defensor aguerrido que era artista na marcação de grandes penalidades. Tendo sido alvo duma distinção assim esse antigo hoquista dragão, este sábado recordado no Jornal de Notícias na rubrica “Património Nacional” do suplemento “Ataque”, caderno semanal publicado aos sábados.  


Sob título «O sentido adeus do homem dos penáltis», o JN resume num curto texto o que mais ressalta do percurso hoquístico de Filipe Santos:

«Diz-se que não há amor como o primeiro, mas, pela experiência de Filipe Santos, o último também tem que se lhe diga. É essa a história que conta esta foto em que o ex-hoquista exibe a camisola com que se despediu da carreira de atleta. "Por muito que saiba que um dia vai acabar, é sempre difícil. Foi um misto de orgulho e de nostalgia", recorda o atual responsável pelo projeto Dragon Force de hóquei em patins, a propósito do dia em que pendurou os patins. "Foram 24 anos a jogar no mesmo clube", assinala.


É que Filipe Santos até começou nos Carvalhos, mas ingressou nos dragões aos 14 anos e só saiu de lá ao fim de 30 títulos conquistados enquanto sénior. "O período do “decacampeonato” foi marcante, até por ter sido algo que fica para a história. O primeiro foi especial porque, à partida para a segunda fase, estávamos seis pontos atrás e acabámos por ser campeões ainda antes da última jornada. O terceiro também, porque houve uma grande renovação na equipa. E o último... por ser o último".


Enquanto isso, ia-se assumindo como o herói dos grandes títulos da seleção. "O meu primeiro momento alto foi quando; ainda júnior, fui ao Campeonato do Mundo sénior e acabei por ser o único a marcar no desempate por penáltis da final. Com a Itália. Anos depois, aconteceu o mesmo numa final de um Europeu, com a Espanha", lembra. "Curiosamente, nunca me achei especialista em penáltis", confessa. Que faria se fosse...» (segundo disse por suas palavras, transcritas para o jornal por Ana Tulha – conforme se mostra aqui abaixo, em recorte jornalístico respetivo – incluindo barra lateral com dados de seu “Bilhete Pessoal”).


Armando Pinto
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